quarta-feira, agosto 06, 2003
"O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que me rouba os sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos
Lindos e indescentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
Meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca
Com a barba mal feita
E de pousar as coxas
Entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me beijar o sexo
E o mundo sai rodando
E tudo vai ficando
Souto e desconexo
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz"
(Chico Buarque, Ópera do Malandro)
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que me rouba os sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos
Lindos e indescentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
Meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca
Com a barba mal feita
E de pousar as coxas
Entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me beijar o sexo
E o mundo sai rodando
E tudo vai ficando
Souto e desconexo
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz"
(Chico Buarque, Ópera do Malandro)
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